Por Luiz Padilha
Por ocasião da passagem do DAN nos Estados Unidos, tivemos a oportunidade de sobrevoar o encouraçado ex-USS New Jersey que se encontra na cidade da Philadelphia,PA.
O USS New Jersey (BB-62) é um encouraçado da Classe Iowa, sendo o segundo navio da marinha americana a ter este nome em homenagem ao estado de Nova Jersey. Este encouraçado ganhou mais estrelas de serviço por suas ações em combate do que os outros três navios de sua classe, sendo também o único encouraçado da US Navy a fornecer apoio de fogo durante a Guerra do Vietnã.
O New Jersey quando no serviço ativo atacou alvos em Guam e Okinawa durante a Segunda Guerra Mundial, também protegendo os porta-aviões durante os ataques às Ilhas Marshall. O navio atuou também na Guerra da Coreia em ataques por toda a costa da Coreia do Norte, e após o fim da guerra, foi descomissionado e enviado para a reserva naval da marinha, onde foi preservado.
Em 1968 o navio voltou a ser USS New Jersey, retornando ao serviço ativo e enviado para o Vietnã, afim de apoiar as tropas norte-americanas, mas retornou no ano seguinte para a reserva naval. Mais uma vez seus serviços foram necessários e mais uma vez o New Jersey foi reativado década de 1980 como parte de um programa do governo para a marinha, sendo modernizado para carregar mísseis, retornando ao serviço ativo mais uma vez, para participar das operações americanas na Guerra Civil Libanesa em 1983.
Após 21 anos de serviço ativo, o navio foi descomissionado pela última vez em 1991, após ter participado da Guerra do Golfo, sendo o navio de guerra americano que mais condecorações recebeu até hoje. O New Jersey recebeu a Comenda de Unidade da Marinha pelo serviço no Vietnã e dezenove estrelas de batalha por suas ações em combate na Segunda Guerra, Guerra da Coreia, Guerra do Vietnã, Guerra Civil Libanesa e na Guerra do Golfo.
Depois de mais um breve período encostado, ele foi rebocado para Bremerton, Washington, onde ficou até se dirigir para Nova Jersey. Ele foi oficialmente retirado da lista da Marinha em 12 de fevereiro de 1995, quando então foi ordenada sua reintegração por uma ordem do Congresso ao serviço ativo. Em 4 de janeiro de 1999 o navio foi novamente afastado da lista da Marinha.
Em 12 de setembro de 1999, o New Jersey iniciou sua viagem final a partir de Bremerton, onde ele tinha ficado preservado durante os últimos 8 anos. Em 11 de novembro, ele chegou ao Philadelphia Navy Yard, onde foi restaurado e estabelecido como um museu educativo em uma homenagem aos valentes marinheiros que serviram nele durante sua longa carreira. O Batleship New Jersey se transformou em um Museu e um Memorial em outubro de 2001.
Para saber mais sobre o Battleship New Jersey Museum & Memorial, clique na imagem abaixo.
Acho que o José não irá ler, pois a matéria não está mais figurando na primeira página, mesmo assim, o que penso é que tão logo a II Guerra terminou os EUA colocaram na reserva os 10 encouraçados novos, 4 “Iowas”, 4 “South Dakotas” e 2 “North Carolinas” além de 5 mais antigos porém modernizados para manter um número de 15 unidades que poderiam ser reativadas caso houvesse necessidade de “apoio de fogo”.
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O NAe e o submarino haviam definitivamente destronado o encouraçado do seu papel de combatente de superfície, lembre que um obsoleto avião como o “swordfish” e um único torpedo condenou o “Bismarck” em maio de 1941…grandes canhões não eram mais necessários para afundar navios inimigos em clássicas batalhas navais, porém, apenas os 4 “Iowas” foram reaproveitados, não todos ao mesmo tempo e por curtos períodos até que finalmente foram modernizados na década de 1980 para se juntarem a marinha de 600 unidades de Ronald Reagan para com o fim da URSS serem novamente colocados na reserva das quais saíram apenas para se tornarem museus.
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Um “Kirov” armado com enormes mísseis anti navio com alcance muito maior do que um canhão de 16 polegadas possivelmente colocaria um “Iowa” fora de ação mesmo que não o afundasse.
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Encouraçados não seriam navios baratos, bilhões de dólares seriam necessários para uma função inexistente e a US Navy simplesmente não tem os recursos necessários, mal pode lidar com o que já tem.
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abs
Acho que navios como os Iowa só não puderam ser mantidos ou conceitualmente reproduzidos em virtude da incompatibilidade entre o recuo/vibração e deslocamento de ar resultantes do disparo de canhões de 16 polegadas (em salva ou unitariamente) e os sensores (radares etc) que proliferam nos vasos de guerra atuais. Eram rápidos, razoavelmente manobráveis e construídos com aço de primeira qualidade, de maneira a suportar castigos que nenhum navio atual poderia aguentar. E com exceção do Iowa que sofreu danos sérios numa de suas torres como resultado de uma explosão interna que gerou muita controvérsia, nunca sofreram danos significativos em combate. É claro que manter navios concebidos há mais de 70 anos em operação é um desafio e custa muito (inclusive, pelo fato de as tripulações serem numerosas); mas não fosse o problema dos sensores, creio que o valor militar desses navios ainda superaria o custo de operação. Contra um navio desses, um Kirov, por exemplo, não teria a menor chance. Tanto é assim, que o congresso americano, ao menos até recentemente, pressionava a marinha para manter ao menos 2 desses couraçados em razoável estado de conservação, na eventualidade de ser necessário o seu recomissionamento. Mas, agora, parece que os fuzileiros só contam mesmo com os Zumwalt.
Infelizmente os custos eram proibitivos sim…os cruzadores estavam em péssimas condições, seria necessário que particulares
se mobilizassem para erguer fundos para a manutenção e conversão para museu, encontrar um bom lugar o que não é tão
fácil como parece, etc…recentemente, uns dois anos atrás, uma organização empenhada em preservar o gigantesco NAe “Ranger” perdeu a batalha por não encontrar os parâmetros requisitados pela US Navy para um navio museu.
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Quanto ao “A 11”, nem mesmo o Reino Unido com todo seu pioneirismo na aviação naval conseguiu preservar um NAe, a
última tentativa falhou com o ex HMS Illustrious.
Gabriel…
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apenas os encouraçados construídos antes/ durante ou logo após o fim da Primeira Guerra eram “lentos”. Alguns, foram modernizados e mesmo tiveram suas velocidades máximas aumentadas, mas, seguindo o “feriado de construção naval” que durou quase 20 anos, surgiu o encouraçado veloz…navios com velocidades máximas de 27 nós ou mais, como os da classe “Iowa” que atingiram facilmente 32 nós.
Uma pena a MB n ter mantido ao menos um Cruzador da classe Tamandaré como museu ..ou A-11 …duvido q os custos seriam tão proibitivos assim
A 2ª GM mostrou que a era desses monstros já havia acabado – basta lembrar que o encouraçado Yamato, maior, mais blindado e armado c/ os canhões de maior calibre da história, foi afundado pelo ataque de aviões oriundos de porta-aviões – mas eu acho o máximo, realmente incríveis.
ate hoje discordo em plenitude do sumiço desses gigantes dos mares,pois os mes,os apesar de grandes e lentos possuiam um poder de fogo inimaginavel que pouicos navios possuem