Por Naida Hakirevic
O Carrier Strike Group do Reino Unido, liderado pelo HMS Queen Elizabeth, visitará mais de um quinto das nações do mundo quando partir no próximo mês.
O Grupo Tarefa (GT) da Royal Navy visitará 40 países, incluindo Índia, Japão, República da Coréia e Cingapura, em uma implantação cobrindo 26.000 milhas náuticas.
O GT também participará de exercícios com o porta aviões francês Charles De Gaulle no Mediterrâneo, além de Marinhas e aeronaves aliadas como Estados Unidos, Canadá, Dinamarca, Grécia, Israel, Itália, Japão e Emirados Árabes Unidos.
Enquanto estiverem no Pacífico, os navios do Carrier Strike Group marcarão o 50º aniversário do Acordo de Defesa dos Cinco Poderes entre a Malásia, Cingapura, Austrália, Nova Zelândia e o Reino Unido, participando do Exercício Bersama Lima.
Fazem parte do GT os destróiers HMS Diamond e Defender, as fragatas HMS Richmond e Kent, um submarino da classe Astute e os navios auxiliares RFA Fort Victoria e RFA Tidespring.
Mais de 30 aeronaves também embarcarão no GT, incluindo caças F-35 do 617 Squadron “Dambusters” e o VMFA-211 “Wake Island Avengers” do US Marine Corps, helicópteros Wildcat do 815 Naval Air Squadron e helicópteros Merlin do 820 e 845 Naval Air Squadrons. Os Royal Marines do 42 Commando também estarão operando no porta-aviões.
A fragata holandesa HNLMS Evertsen e o destróier americano USS The Sullivans também fazem parte do GT.
O futuro desdobramento tem como objetivo fortalecer as já profundas parcerias de defesa na região do Pacífico, onde o Reino Unido está comprometido com uma presença regional de defesa e segurança mais duradoura.
Os eventos em Cingapura, República da Coréia, Japão e Índia proporcionarão a oportunidade de fortalecer as relações de segurança, estreitar os laços políticos e apoiar as exportações do Reino Unido e a agenda de Comércio Internacional do país.
“O CSG21 é significativo como a primeira implantação operacional do HMS Queen Elizabeth, mas, no nível estratégico, simboliza muito mais”, disse o Commodore Steve Moorhouse, Comandante do UK Carrier Strike Group.
“A implantação mais significativa desse tipo em um quarto de século, é uma demonstração visível do ressurgimento da Royal Navy após décadas de contração.”
O Carrier Strike Group participará de exercícios da OTAN, como o Exercício Steadfast Defender, e fornecerá apoio à Operação Sea Guardian da OTAN e às operações de segurança no Mar Negro.
No total, as unidades do grupo irão visitar mais de 40 países e realizar mais de 70 engajamentos, visitas, exercícios aéreos e operações.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Naval Today
Parabenizo os amigos do DAN pela relevante e interessante matéria, mas gostaria de deixar uma pequena sugestão: utilizar como tradução para “deployment”, o termo “desdobramento”.
Está dificíl entender a Royal Navy. Dois Carrier, vendendo 4 destroyers, precisando de novas escoltas. Reduzindo o número de pessoal, custo elevado dos F-35 e reduzindo a sua compra. Essa opção de dois CV ficou muito complicado para a RN.
A retirada antecipada de algumas fragatas tipo 23 será mais que compensada pela aquisição de 8 maiores T-26 e 5 T-31 e a ideia é que 5 T-32 em desenvolvimento sejam adquiridas também, aumentando o inventário atual de 19 combatentes de superfície para 24, quando incluídos os 6 destroyers Tipo 45.
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Enquanto isso não acontece os NAes britânicos contarão com navios estrangeiros fazendo parte da escolta e é preciso levar em conta também que os NAes terão uma capacidade secundária anfíbia, servindo também de bases móveis para uma eventual coalizão.
Um projeto extremamente ambicioso que só pode dar muito certo ou muito errado…
Não haverá meia medida…
Oito navios passeando pelo mundo, isto aí deverá durar por volta de um ano inteiro de comissão!!!
Uma aposta para lá de alta…
Dizem que vão visitar a Argentina no final dessas manobras.
Eu ri kkkkkkkkkkk
Que maldade Gilbert, kkkkkkk