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Home Naval

Marinha do Brasil garante apoio do MCTI para construção do Reator Multipropósito

Luiz Padilha por Luiz Padilha
20/05/2017 - 15:39
em Naval
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O secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações (MCTI), Elton Santa Fé Zacarias, garantiu que o ministério dará todo apoio à construção do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB). A declaração foi feita na solenidade de assinatura de acordo de cooperação técnica entre a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) e a Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. (Amazul) para o desenvolvimento do projeto detalhado do RMB, realizada na última terça-feira (16/5). “Estamos confiantes na capacidade técnica da Amazul e da Marinha do Brasil para desenvolver esse projeto”, afirmou Zacarias, acrescentando que o Ministério da Saúde deverá participar também do financiamento do projeto.

O reator nuclear, cujo desenvolvimento será conduzido pela Cnen, dará ao Brasil autossuficiência na produção de radioisótopos usados na fabricação de radiofármacos para diagnóstico e tratamento de doenças como câncer. Atualmente, o Brasil importa os insumos da Argentina, Rússia e África do Sul. Para atender à demanda anual de 2 milhões de procedimentos em medicina nuclear, o país importa cerca de US$ 15 milhões (cerca de R$ 48 milhões) em radioisótopos que são processados e enviados a mais de 400 hospitais e clínicas brasileiras.

TECNOLOGIA NUCLEAR

“O RMB é a tecnologia nuclear a serviço da vida”, sintetizou o professor José Augusto Perrotta, coordenador técnico do projeto na Cnen. No evento de assinatura do acordo, Perrota fez uma apresentação sobre os benefícios do projeto a autoridades civis e militares, acadêmicos e especialistas em energia nuclear. “Para nós, o RMB tem um incalculável valor social, já que coloca a tecnologia nuclear a serviço da saúde dos brasileiros, salvando vidas e melhorando a qualidade de vida dos pacientes”, afirmou Ney Zanella dos Santos, diretor-presidente da Amazul. “Além disso, promoverá uma sinergia de conhecimento com o Programa Nuclear Brasileiro.”

“A demanda reprimida de radioisótopos tanto na rede pública quanto na particular é muito grande e será melhor suprida quando o RMB estiver operando em sua plena capacidade”, reforçou o presidente da Cnen, Paulo Roberto Pertusi. Ele lembrou que a pesquisa a partir do RMB contribuirá também para o Programa Nuclear da Marinha e o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). “O projeto traz soberania ao país na área da saúde”, observou Silvia Maria Velasques de Oliveira, presidente da Sociedade Brasileira de Biociências Nucleares. “O reator é importante para produzir material para diagnóstico e terapia, mas também precisamos pesquisar sintomas e doenças para as quais ainda não existem remédios. Não vamos precisar esperar pelo que é desenvolvido lá fora, poderemos produzir aqui os medicamentos de que a nossa população precisa”, acrescentou.

Para Marília Marone, diretora da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear, a entidade continuará a mobilizar médicos, clínicas, institutos de pesquisa e outras instituições ligadas à medicina nuclear para apoiar o desenvolvimento do projeto. O RMB terá outras aplicações além da medicina nuclear. Ele disponibilizará tecnologias que poderão ser aplicadas na agricultura, no meio ambiente e na indústria. Essas tecnologias permitem, por exemplo, testar materiais, localizar fissuras em superfícies como asas de avião ou verificar a quantidade de agrotóxicos contida em alimentos.

CONVÊNIO COM A FINEP

O projeto detalhado do RMB será desenvolvido por meio de convênio com a Financiadora de Projetos (Finep), no valor de R$ 150 milhões. O empreendimento, incluindo a construção do reator, absorverá investimentos de US$ 500 milhões (R$ 1,6 bilhão a câmbio atual), recursos que virão do Tesouro Nacional. Também participará do desenvolvimento do projeto detalhado a Invap S.E., empresa pública argentina de tecnologia e projetos, uma das responsáveis pelo projeto básico do RMB.

A Amazul, co-executora do projeto, agregará a expertise de seus empregados que há décadas participam do Programa Nuclear da Marinha, Programa Nuclear Brasileiro e Programa de Desenvolvimento de Submarinos. O projeto básico do RMB está pronto e o empreendimento já tem a Licença Prévia do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Licença Local da Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear da Cnen.

O empreendimento será construído em terreno de 2 milhões de metros quadrados (cerca de 200 campos de futebol), parte cedido pela Marinha do Brasil e parte em processo de desapropriação pelo governo do Estado de S. Paulo, localizado ao lado do Centro Industrial e Nuclear de Aramar, em Iperó, onde também está sendo desenvolvido o reator para o submarino nuclear brasileiro.

“É um privilégio termos em São Paulo um projeto desta envergadura, que traz benefícios para a população e produção de conhecimento, numa região estratégica para o desenvolvimento do Estado de São Paulo, como é a região de Sorocaba”, observou o assessor da Casa Civil do governo do Estado de São Paulo, Ricardo Viegas, que representou o secretário Samuel Moreira no evento. “O governo do Estado, por meio da Casa Civil, está de portas abertas para dar o apoio necessário ao desenvolvimento desse projeto”, prometeu.

FONTE: AMAZUL

Tags: AMAZULReator Multipropósito Brasileiro (RMB)
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Comentários 6

  1. Leonardo Rodrigues says:
    8 anos atrás

    Pois é. tem gente que não sabe que o Projeto Nuclear da Argentina estava muito mais avançado que o nosso. OS isótopos nunca fabricamos e comprávamos do canada e Argentina.

    Responder
  2. Adriano Luchiari says:
    8 anos atrás

    O Brasil exportou as quatro toneladas de urânio à Argentina em forma de pó UO2 (dióxido de urânio). O que importamos é sua conversão em gás UF6 (hexafluoreto de urânio) que, apesar de termos tecnologia no país para produzir, não o fazemos por questão de escala.

    Responder
  3. Mateus says:
    8 anos atrás

    Como que o Brasil importa da Argentina sendo que vendemos um lote de 4 toneladas de urânio enriquecido para eles, ano passado.

    Responder
  4. Renato says:
    8 anos atrás

    Incrível ter que importar rádio isótopos da Argentina e África do sul. Significa falta de interesse…

    Responder
  5. Andre says:
    8 anos atrás

    O presidente da cnen inverteu os valores quando disse que o reator contribuirá “também” para o submarino nuclear. É o contrário! O reator naval é que deveria ter a dualidade para a sociedade civil. É importante esse apoio dos outros ministérios para que o projeto não sofra mais com estado vegetativo beirando a estagnação.

    Responder
  6. Adriano Luchiari says:
    8 anos atrás

    Esta sim é a finalidade mais adequada, e já cogitada por mim em outros posts relativos à matéria, do Programa Nuclear da Marinha. Chegará o dia de o reator nuclear para propulsão do SubNuc, mas, antes disso, o RMB trará imensos avanços no tratamento de saúde dos brasileiros e, eventualmente, poderá ser utilizado em Pequenas Centrais Nucleoelétricas, que podem ser construídas próximas aos grandes centros de carga, dispensando a construção de linhas de transmissão, sem prejuízos ao meio ambiente, gerando energia limpa e garantida pelas reservas de urânio que o país possui.

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