O Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) executa, atualmente, a montagem eletromecânica do Laboratório de Geração de Energia Núcleo-Elétrica (LABGENE), localizado no Centro Experimental Aramar, em Iperó (SP). A partir do LABGENE, sistemas navais para propulsão a vapor serão testados, principalmente na parte nuclear, o que é vital para o Submarino Nuclear Brasileiro.
Nesse programa de testes, incluiu-se a operação conjunta de diversos sistemas eletromecânicos, em escala 1:1, como turbinas a vapor saturado, condensadores, painéis elétricos, bombas de circulação, sistemas de controle e instrumentação associada. A maioria dos componentes ora em montagem foi projetada e construída no Brasil.
Atualmente, o LABGENE já conta com parte de suas edificações prontas, assim como outras em obras civis em andamento, as quais obedecem a requisitos técnicos avançados, dentro do processo de licenciamento nuclear junto à Comissão Nacional de Energia Nuclear.
A montagem do condensador principal é mais um importante passo para o projeto e construção da planta nuclear de geração de energia e propulsão naval envolvendo militares e civis, contando inclusive com a participação da Amazul.
FONTE: MB
Parabéns à MB, à EPUSP e ao IPEN, instituições de excelência que honram o Brasil com esse sofisticado programa.
Uma foto impressionante consiste naquela em que aparecem dois porticos hidraulicos para transporte (sao aquelas colunas azuis, identificadas pelos caracteres 1 e 3 pintados de preto em fundo branco; vejam que sao de propriedade da Cruz de Malta uma das empresas brasileiras especializadas nesses serviços e que atendem diversos cliente (inclusive nos fazem serviços de vez em quando). Essas colunas hidraulicas podem levandar o submarino inteiro, bastando adicionar mais elementos . Quem tiver curiosidade acesse o site da ENERPAC e veja que equipamento fantastico. Com o declinio das atividades no “pre-sal” existem varios destes equipamentos disponiveis para aluguel. Por falar disso, caro Batdini, descobri ajlgumas tecnicas recentes que podem estar incrementado a quantidade de petroleo extraido e deixando,d ser mera falacia para algo mais proveitoso, embora carimissimo; mesmo assim nao se conseguiu ainda chegar ao nucleo das jazidas, tornando com que o volume extraivel seja muito aquem daquele divulgado…. Abs
So corrigindo, o bloco 40 corresponde ao setor do reator, assim a sua premontagem poderia ser realizada – diria que sem carregamento de combustivel nuclear- mas, como pode ser visto na primeira foto da materia, a interface entre os blocos 40 e 30 aparentemente resume-se a passagens de tripulantes e de tubulações. Como sao interfaces mais faceis de ajustar na montagem do conjunto, nao justificaria efetuar todo um trabalho previo. Por outro lado, o bloco adjacente, o chamado 55 na maquete, parece que mereceria uma premontagem sim, pois a junção com a vela, periscopios e toda a parfernalia prevista neste bloco é bem complexa (diria que principalmente para definir fixações e instalações relacionadas a fiação e tubulação, com vistas a reduzir emissão de ruidos -dispondo-se de materiais que isolem o contato de tubos com partes das superficies metalicas da estrutura). Isto tudo sem dizer que, confirme ja foi dito em outras ocasiões/publicações) o proprio reato e diversos dos seus sistemas auxiliares ja ate se encontram pre-montados. O que vcs acham, Guilherme e Bardini? Abs
muita coisa nao da certo no brasil,porque nos somos governado por ladroes em todos os setores.
Caro Bardini, so complementando, o bloco 50 nao sera premontado, creio, por que trata-se do setor mais critico de um ponto de vista de riscos com acidentes radioativos, etc. Mas os blocos 40, 30 e 20 merecem sim serem premontados por que contemplam uma iteração muito forte entre si, includive porque envolvem propulsão e outros aspectos mais mecanicos. E que exigem alinhamento/elminação de interferencias, etc. Se houver uma simulação com acionamento das turbinas/geradores/motores/caixas de transferências abaixas rotações e potencia reduzida, claro), creio que ate pode sim serprevisto alimentaçao de vapor a partir de uma caldeira de porte relativamente pequeno.
Premontagens sao ate muito comuns na industria, mas esta tem um aspecto muito especial. Principalmente para aqueles que fazem questao de nao separar as coisas e olham , simploriamente, tudo sob um prisma digital, nihlilista, certo/errado. Quero reiterar o que tenho dito: independentemente de olharmos esse programa sob pontos de vista politica, partidario, crminal, social, financeiro, com seus enormes erros , ha pelo menos um lado positivo, a nossa engenharia continua trabalhando e fazendo aquilo que é sua missão, a sa obrigação. Se recursos desviados para outros fins criminosos houvessem sido efetivamente aplicados la no CTMSP o nosso SUBNUCLE ja estava navegando ha muito tempo.
Seria os Ingleses Gilberto?
Só para lembrar que os Indianos tiveram a decepção de projetar um sistema nuclear de propulsão e constatar que o reator projetado não cabia no casco de seu projeto submarino nuclear. Problemas de desenvolvimento paralelo não coordenado…
A MB ao projetar esta fase de testes do LABEGENE de um protótipo de propulsão em terra (mas instalado em estruturas similares do projeto do casco real do submarino) tem o objetivo ÓBVIO de evitar uma pixotada similar de nossa parte.
Simples e esperamos eficaz…
Dizem as mais línguas que outro pais possuidor de submarinos nucleares insuspeito também passou dissabor similar ao dos Indianos com seu primeiro projeto… Mas disfarçou o problema com outra alegação…
Muito bacana!!!
Marcos Gilbert, esse é o simulador do casco para teste do reator, não é o casco real.
Este sub Nuclear sob todos os aspectos e motivo de orgulho para o Brasil, dentro do aspecto pratico e simbôlico que ele representa.
o Brasil entrara para um seleto grupo de paises detentores desta tecnologia e deste meio naval .. seremos vistos com espanto e admiração por termos chegado a este patamar, já que que muitas veses estando aqui dentro não vemos a dimenção da conquista mas os que olhão de fora se espantarão com este salto tecnolôgico tivemos .
è como esta escrito o profeta de casa não tem honra … Parabens a Marinha e a todos envolvidos neste projeto..
Bardini, como coloquei num dos meus comentários acima, as dimensões informadas na matéria do último dia 13 são : 100 m de comprimento x 10 de largura – a título de comparação o Scorpene-BR terá 75 ( o ‘standard’ tem 66 m ) x 6 m.
Abs.
Ué!!! Já testaram o reator? Ele funciona direitinho? Porque se não foi testado e precisar de modificações pode ser perdido todo o serviço no casco do SN-Br que fizerem ou ter um submarino comprometido.
Obrigado pela atenção, Padilha.
Outra coisa interessante é que o bloco 40, que será encaixado na frente neste aí, é completamente isolado, por ser o bloco do Reactor.
Esse bloco 30 que estão montando é o responsável pela geração de energia elétrica.
O bloco do reactor é o 40. Se repararem na primeira imagem, perto da parede já está posicionado o que seria o acoplamento do eixo, que vem depois do Bloco 20, que seria o bloco do motor elétrico.
Peguem a maquete do SNBR e comparem os componentes, é um ótimo exercício de imaginação.
Outra coisa interessante de se notar é que é realmente uma cópia fiel do casco resistente do Submarino, apresentando até mesmo os flanges de reforço. Mas o submarino será ainda maior que isto ai, pois ele tem uma “corcunda”.
A julgar pelas dimensões… No olhometro, da parede até o canto inferior esquerdo da primeira imagem seria o comprimento de quase meio SNBR. O bicho tem o dobro desse tamanho ai depois de pronto… É grande…
É interessante também esta construção. Dá um excelente instrumento para os engenheiros exercitarem seu aprendizado, treinamentos e melhorias, já o que o primeiro SNBR é um protótipo.
Numa matéria postada aqui no dia 13/04/17 cita as dimensões do SN-BR como 100 m de comp x 10 m de largura. Esse cilindro identificado como ‘bloco 30’ creio que simula o casco de pressão, então teria que ter +/- 10 m de diâmetro – seria isso Padilha ?
Abs.
Sim.
E que venha nosso SubNuc BR !!!
Nossa, já da para ver que o bicho vai ficar grande olha o tamanho do carro perto dessa escala 1:1. parabéns para mainha
O formato da construção metálica, e suas dimensões, conforme informado no texto ser na escala real (1:1), utiliza as dimensões previstas para o SN-BR? O objetivo é instalar tudo nessa esteutura, inclusive o protótipo do reator nuclear? Se for isso, é a primeira visão concreta de como poderá ser o tão discutido e falado subnuc (mesmo que seja apenas um protótipo da seção de geração de energia).
Positivo Flanker.
O Brasil tinha tudo para ser um país de destaque na área tecnológica militar. Outros projetos importantes em andamento e do passado: blindado Osório, Cascavel, Astros, Super Tucano, KC390, fuzil IA2, VLS etc. Desenvolver, pesquisar, testar, executar manutenção, aprender com os erros (e principalmente com os acertos) é assim que deve ser! Consome tempo e dinheiro mas vale a pena. Ter as coisas fácil de mais também tem seu preço.
Compras de oportunidade devem ser no mínimo por oportunidade mesmo, jamais regra! Fico feliz, embora aborrecido ao mesmo tempo como esse desenvolvimento foi feito, pelo trabalho dos profissionais envolvidos nessa importante etapa do submarino nuclear. Bom trabalho Guilherme!
SE bem sucedido este teste de conceito de tecnologia se ABRE a porta da possibilidade TÉCNICA de se construir SUBMARINOS, PORTA-AVIÕES NUCLEARES e pequenas centrais elétricas NUCLEARES no BRASIL com tecnologia AUTÔNOMA.
Um tipo de ou dá ou desce das ambições de sermos um país de verdade e não uma colônia periférica do poder mundial…
SIMPLES ASSIM…
Boa noticia, rumo ao primeiro SN.