Defesa Aérea & Naval
  • Home
    • Quem Somos
    • Regras de Conduta
    • Tecnologia
    • Projeto Challenge Coin do DAN
    • Espaço
  • Artigos
  • DAN TV
  • Entrevistas
  • Exclusivo
    • Colunas
      • Coluna Mar & Guerra
      • Coluna Política Internacional
      • Espaço do Aviador
    • Vídeos
  • Aviação
  • Defesa
  • Exército
  • Geopolítica
  • Naval
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados
Defesa Aérea & Naval
  • Home
    • Quem Somos
    • Regras de Conduta
    • Tecnologia
    • Projeto Challenge Coin do DAN
    • Espaço
  • Artigos
  • DAN TV
  • Entrevistas
  • Exclusivo
    • Colunas
      • Coluna Mar & Guerra
      • Coluna Política Internacional
      • Espaço do Aviador
    • Vídeos
  • Aviação
  • Defesa
  • Exército
  • Geopolítica
  • Naval
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados
Defesa Aérea & Naval
Nenhum resultado encontrado
Ver todos os resultados

Home Opinião

Opinião: A inteligência dos líderes

Luiz Padilha por Luiz Padilha
30/12/2020 - 14:54
em Opinião
8
0
compartilhamentos
1.4k
acessos
CompartilharCompartilharCompartilhar
Chinese (Traditional)DutchEnglishFrenchGermanItalianJapanesePortugueseRussianSpanish

Por General de Divisão R/1 Joarez Alves Pereira Junior

Para liderar é preciso ser inteligente? Logicamente que a inteligência é inerente à raça humana. Ser inteligente, na perspectiva que aqui se pretende, é possuir inteligência acima da média das pessoas.

Primeiramente, é preciso diferenciar inteligência de conhecimento. O conhecimento é o entendimento sobre algo, geralmente obtido por meio de um processo de aprendizagem ou pela observação da experiência vivida, por si próprio ou por outrem.

Definir grau de inteligência das pessoas, por sua vez, é uma tarefa complexa. Os tradicionais testes de QI (Quociente de Inteligência) foram caindo em descrédito, na medida em que não serviam mais para expressar, em
plenitude, o potencial de inteligência de cada indivíduo.

O psicólogo americano Howard Gardner definiu sete tipos de inteligência:

– a lógica, com base na capacidade de memória e talento para lidar com a matemática e a lógica em geral;
– a linguística, expressa pela facilidade de se comunicar tanto de forma oral como escrita;
– a motora, relacionada à expressão corporal, à noção de espaço e distância;
– a espacial, focada na capacidade de criação, imaginação e talento para a arte gráfica;
– a musical, centrada na capacidade superior de ouvir e processar sons, criando músicas e harmonias inéditas;
– a interpessoal, revelada pela capacidade diferenciada de entender os sentimentos das pessoas e pela habilidade social; e
– a intrapessoal, com base na compreensão profunda das próprias emoções, forças e fraquezas, bem como no autocontrole.

E não para por aí. Especialistas já falam em inteligência naturalista, baseada na facilidade da compreensão da natureza e seus processos e na inteligência existencial, ou seja, a capacidade filosófica de refletir sobre a própria existência.

Verdade que é possível ser inteligente e, ainda assim, não se ter conhecimento sobre determinado assunto. O oposto também é correto, são encontradas pessoas de elevado conhecimento em áreas específicas que não são dotadas de inteligência acima da média.

O líder conduz, mostra a direção, dirige o grupo, defini metas a serem alcançadas, impulsiona os outros a produzirem mais, influencia e motiva seus liderados. O líder é autoconfiante, determinado e terá que conquistar a
confiança de seus liderados, uma vez que não se reconhece a liderança de uma pessoa na qual não se confia.

É muito difícil mostrar a direção, definir metas, estabelecer objetivos a serem alcançados sem o conhecimento da área na qual se atua. Ter conhecimento é sim condição basilar para liderar. Mas quanto a ser inteligente, estar acima da média? E em qual tipo, ou quais tipos de inteligência? Será esse fator importante para liderar?

Além de uma série de virtudes pessoais, a maioria dos líderes revela ter inteligência acima da média. Particularmente no que se refere às inteligências interpessoal e intrapessoal. Daniel Goleman ficou famoso ao classificar o somatório dessas inteligências como Inteligência Emocional. Ser possuidor de elevado Quociente de Inteligência Emocional diferencia os verdadeiros líderes.

A Inteligência Emocional baseia-se em quatro aspectos. Dois deles estão relacionados à inteligência intrapessoal, quais sejam, o autoconhecimento e o autocontrole. E os outros dois compõem a inteligência interpessoal, a empatia e a capacidade de administrar relacionamentos com pessoas ou grupos.

O domínio dos componentes da inteligência intrapessoal permite ao indivíduo cumprir a primeira etapa do desenvolvimento pessoal como líder: liderar a si mesmo. Como nos ensinou Baltasar Gracián, há séculos, “seja primeiro senhor de si e logo poderá ser dos demais”.

E essa não é tarefa fácil. Primeiramente faz-se necessário o trabalho mental para conhecer-se a si próprio, seus defeitos e limitações. Benjamin Franklin costumava dizer que “há três coisas muito duras: aço, diamante e autoconhecimento”. E parte dessa dificuldade é devido ao processo de acomodação mental ao não nos avaliarmos com o mesmo rigor com o qual avaliamos os outros e pela tendência inata de sermos mais exigentes com os defeitos dos outros do que para com os nossos.

Cumprida essa primeira etapa, passamos à segunda, em nada mais fácil. Cientes dos nossos defeitos e limitações temos que ser submetidos a um processo de disciplina diária e constante, pleno autocontrole, para superar esses defeitos e extrair comportamentos indevidos já enraizados. É muito difícil se predispor a liderar os outros se não for capaz de liderar a si mesmo.

Não menos importante para o líder são os aspectos da inteligência interpessoal. O primeiro deles é a capacidade de reconhecer emoções nas demais pessoas ou grupos, ou seja, a empatia. O líder deverá ser capaz de conduzir um grupo a lugar que eles não chegariam sem a sua presença, justamente porque influencia e motiva seus liderados. E, colocar-se na posição do outro, compreendendo sentimentos e emoções, impulsiona a capacidade de motivar.

Além de tudo, a empatia facilita, ao líder, convencer os outros a compartilharem da sua visão. O segundo aspecto da inteligência interpessoal mostra-se igualmente desejável para o líder. É a capacidade diferenciada de administrar relacionamentos com pessoas ou grupos. A maestria para tanto é revelada, entre outros, por três aspectos: o uso correto da autoridade, ou seja, a habilidade de ser justo, aplicar a justiça com as recompensas e as punições devidas, dando a cada um o que lhe é devido; segundo, ser paciente e atencioso para com os liderados, ouvindo e compartilhado suas dificuldades; e, por fim, tendo tato no trato com as pessoas, desenvolvendo capacidade de comunicação verbal e não verbal com o grupo, praticando a comunicação não
violenta e reservando o transmitir violento para o exato momento que seja exigido.

Portanto, dominar os aspectos da Inteligência Emocional é fundamental para criar um clima de confiança para com o líder, sem o qual, a liderança não será exercida, muito menos reconhecida pelos liderados.

Pesquisas sugerem que mais de 50% das pessoas inteligentes o são no que se refere às inteligências linguística e lógica, as mais medidas, inclusive, nos testes de QI. Também são apontadas que as habilidades emocionais estão relativamente definidas em torno dos 25 anos e, a partir daí, os comportamentos tendem a se tornar hábitos arraigados.

A boa notícia é que existem processos que permitem reprogramar o cérebro para comportamentos emocionais mais inteligentes. E essa é a inteligência a ser desenvolvida pelos líderes.

FONTE: E-Blog

Tags: General de Divisão Eduardo Dias da Costa Villas Bôas
Notícia Anterior

O USCGC Stone (WMSL-758) irá ajudar a patrulhar o Atlântico Sul

Próxima Notícia

Número de brasileiros em missões de paz cai 72% em 2020

Luiz Padilha

Luiz Padilha

Notícias Relacionadas 

General Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Exército

Currículo do novo Comandante do Exército Brasileiro

07/01/2015 - 21:45
Carregar mais
Próxima Notícia

Número de brasileiros em missões de paz cai 72% em 2020

Comentários 8

  1. GILBERT says:
    4 anos atrás

    Esse é algo que todos deveriam ler e reler pelo menos a cada 3 meses.
    É duro tratar com quem é chefe mas não líder. Chefe impõem a vontade na marra mesmo alguns dizendo que existe outro caminho melhor ele o chefe quer mostrar que manda e é irredutível fazendo seus comandados a trabalharem muito mais do que necessário e em maior tempo as vezes levando ao erro.

    Responder
  2. Leonardo Rodrigues says:
    4 anos atrás

    Estamos num momento que a inteligência mais importante é a afetiva, aquela que provem da empatia, do cuidado e da amorosidade. Antes que as pedras surjam de todos os lados falo de colocar-mo-nos no lugar do outro, sem abrir mão de nossa identidade e autonomia. As vezes é necessário ser forte e, intransigente, mas tudo isso pode ser feito sem perder a ternura.
    Não se governa dividindo não existe líder que menospreza e negligencia, isto é ncoida de chefe, de ditador.

    Responder
  3. CARLOS Eduardo kwiatkoski says:
    4 anos atrás

    Tem gente boa no EB

    Responder
  4. Paulo Roberto Lage de oliveira says:
    4 anos atrás

    Concordo plenamente com o general mas existe muitas pessoas humilde inteligente sem o mínimo de oportunidade ,e muitas pessoas que exerce cargo importante no Brasil ,e que si diz inteligente e é tralha .

    Responder
    • Alexandre says:
      4 anos atrás

      Disse tudo.
      No EB então, nem se fala…

      Responder
  5. Alexandre says:
    4 anos atrás

    O EB está longe de ter uma boa inteligência. Neste quesito de inteligência eu boto mais fé na Marinha e na FAB do que no EB.

    Responder
    • João says:
      4 anos atrás

      Poderia expandir o raciocínio?

      Responder
    • Ericwolff says:
      4 anos atrás

      Tá lascado então…

      Responder

Deixe uma resposta para Ericwolff Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Destaque do DAN

BAE Systems demonstra o CV90120 para o Corpo de Fuzileiros Navais no Rio

Publicações DAN

    •  
    • Artigos

    EDGE Group: NIMR, a fábrica de veículos blindados

    EDGE Group: CARACAL acertando no alvo

    EDGE Group: AL TARIQ e suas soluções para munições guiadas de precisão

    ADSB: O estaleiro do EDGE Group

    Rodrigo Torres e a expansão do EDGE Group no Brasil

    Hamad Al Marar, um executivo visionário no comando do EDGE Group

    EDGE Group: DAN visita a gigante de defesa dos Emirados Árabes Unidos

    • Home
    • Artigos
    • DAN TV
    • Entrevistas
    • Exclusivo
    • Aviação
    • Defesa
    • Exército
    • Geopolítica
    • Naval

    © 2019 - Defesa Aérea & Naval. Criação web Tchê Digital

    Nenhum resultado encontrado
    Ver todos os resultados
    • Home
      • Quem Somos
      • Regras de Conduta
      • Tecnologia
      • Projeto Challenge Coin do DAN
      • Espaço
    • Artigos
    • DAN TV
    • Entrevistas
    • Exclusivo
      • Colunas
        • Coluna Mar & Guerra
        • Coluna Política Internacional
        • Espaço do Aviador
      • Vídeos
    • Aviação
    • Defesa
    • Exército
    • Geopolítica
    • Naval