Segundo documento publicado pelo Governo Federal, a compra do sistema de artilharia antiaérea móvel sobre rodas Pantsir, orçada em mais de meio bilhão de reais, pode estar definitivamente cancelada.
Apesar das pressões diplomáticas da Rússia e das muitas conversas entre os dois governos, na recente visita da mandatária brasileira a Moscou, a compra do Pantsir, em negociação há mais de dois anos, parece ter chegado ao fim sem o fechamento de um contrato.
Com o apertado calendário dos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio se aproximando, acreditava-se na possibilidade do sistema russo ajudar a prover a proteção de média altitude nas principais instalações olímpicas na cidade, trabalhando em conjunto com canhões antiaéreos autopropulsados de 35 mm KMW Gepard e Manpads de curto alcance na faixa de baixa altura.
De fato, dentro das próprias Forças Armadas brasileiras, a ideia da compra do Pantsir nunca foi recebida de forma entusiástica. O Exército vem trabalhando em um sistema de média altitude com radares de busca/aquisição e guiamento de concepção nacional (BRADAR) voltado para um míssil com sistema de lançamento com emprego de rampa vertical e ignição a frio, bem diferente do conceito russo. Assim, o Exército Brasileiro consolidou primeiro as suas capacidades de baixa altura adquirindo novos MANPADS RBS 70 NG da SAAB, já que o míssil sueco oferece habilidades que o tornam perfeito para a proteção de zonas críticas em áreas urbanas, especialmente em grandes eventos.
O esforço no desenvolvimento de um modelo de artilharia antiaérea míssil de média altitude brasileiro em momento algum concebeu o produto Pantsir como viável ou desejável.
A Avibras Aeroespacial, empresa estratégica de defesa líder em motorização de mísseis, propelentes sólidos e sistemas de artilharia, através de seu presidente, Sami Hassuani, deixou clara essa visão na Eurosatory 2014, quando declarou “Não vejo o Pantsir como parte do sistema integrado de defesa antiaérea que está sendo pensado nesse momento, trata-se de uma compra governo-a-governo de cunho político do qual nada poderemos extrair ou aprender, industrialmente falando. De fato, o Pantsir, se adquirido, terá uma participação nacional restrita ao veículo 8×8, com duas opções montadas no País (MAN 8×8 e Iveco 8×8), e alguma coisa de integração de sistemas de softwares e códigos de protocolos operacionais”.
Marinha e Força Aérea brasileiras, envolvidas sem seus próprios programas como o PROSUB e FX-2, também não desejam o sistema. De fato, a Marinha do Brasil acaba de escolher o CAMM Sea Ceptor, da MBDA, como seu míssil antiaéreo para as corvetas da Classe Tamandaré, um sistema míssil com rampa vertical de lançamento e ignição a frio. A FAB, preocupada com os atrasos verificados no desenvolvimento final e industrialização dos mísseis binacionais ar-ar Mectron/Denel A-Darter, encomendou o IRIS-T, de capacidades similares, a Diehl Defence, empresa europeia que vem sistematicamente oferecendo ao Brasil o seu novo IRIS-T SL (Surface Launched), mais um sistema míssil de defesa antiaérera que utiliza rampa vertical de lançamento e ignição a frio.
O documento
A Medida Provisória nº 697 determina o cancelamento de empenho no valor de R$ 1,8 milhão, sinal (entrada) para a aquisição de parte do equipamento, avaliado em mais de meio bilhão de reais. Na rubrica 05.572 o registro é bem claro: CANCELAMENTO (em caixa alta) no item ‘Projeto de Defesa Nacional’ no valor previsto para ‘sistema de defesa anti-aérea’.
FONTE: Tecnologia & Defesa
Pelo o que eu vi não é bem isso não, a operação que iria ser prolongada no MS, sera em parte cancelada, assim com a soma de outros fundos o ministro Aldo, mantem o pré pagamento das baterias Russas.
Informação: defensa.com
conserteza teve pressao americana no negocio porque estava tudo certo
Pelo o que eu vi não é bem isso não, a operação que iria ser prolongada no MS, sera em parte cancelada, assim com a soma de outros fundos o ministro Aldo, mantem o pré pagamento das baterias Russas.
Informação: defensa.com
Mesmo com toda a crise financeira enfrentada pelas FAs, nunca se empregou tanto os nossos contingentes em Operações reais (ONU) e em treinamentos nos mais diversos níveis , os vídeos disponibilizados pelos comandos das forças servem como prova ou não? Se esses são colônias de férias…prefiro ficar em Copacabana e correr risco com os arrastões. rsrs
conserteza teve pressao americana no negocio porque estava tudo certo
Mesmo com toda a crise financeira enfrentada pelas FAs, nunca se empregou tanto os nossos contingentes em Operações reais (ONU) e em treinamentos nos mais diversos níveis , os vídeos disponibilizados pelos comandos das forças servem como prova ou não? Se esses são colônias de férias…prefiro ficar em Copacabana e correr risco com os arrastões. rsrs
Enfim, apesar do Patsir ser um bom sistema anti áereo. Mas é caro pra caramba. 500 milhões de reais, é quase a reforma do Porta Avião São Paulo. Diz a matéria que a Anvibras tem projetos para quesito.
Sempre torço para a indústria nacional independente de ocidental ou oriental. Falta é grana e vontade política.
Sds
eu ainda prefiro o bamse
Eu acho essa história(de cancelamento) estranha. Porque na ultima reunião que o Ministro Aldo Rebelo teve como os comandantes das forças ,onde foi apresentados os projetos estratégicos, foi dito pelo Comandante Rossato sobre o Pantsir S1: “De acordo com ele, o equipamento é o mais eficaz em sua área. O brigadeiro lembrou que no processo de negociação, a Rússia comprometeu-se com a cláusula de transferência de tecnologia. E explicou que um grupo de trabalho formado por integrantes das três forças e de seis ministérios foi constituído para tratar do tema.” Então, fica difícil acreditar nessa história de cancelamento, mas o tempo dirá.
Enfim, apesar do Patsir ser um bom sistema anti áereo. Mas é caro pra caramba. 500 milhões de reais, é quase a reforma do Porta Avião São Paulo. Diz a matéria que a Anvibras tem projetos para quesito.
Sempre torço para a indústria nacional independente de ocidental ou oriental. Falta é grana e vontade política.
Sds
eu ainda prefiro o bamse
Nota de Esclarecimento veiculada, hoje, pela Assessoria de Comunicação Social do MD, esclarece os equívocos sobre essa matéria.
Se for esperar para desenvolver algo aqui são uns 30 anos 15 anos para se fazer o projeto e mais 15 para começar a produção o pior disso tudo muitos foram para Rússia avaliar o sistema se não tinha interesse de comprar seria mais fácil pedir os russos que mandasse ficha técnica do Pantsir.
Uma Boa Alternativa seria o BAMSE da Saab é um bom sistema,e trata-se de uma empresa Sueca que particulamente confio..
Pode não sair porque os militares tem grande rejeição aos sistemas produzidos na Russia, preferem LIXO dos USA. Agora é mais fácil culpar o governo. Mas não vimos nenhum militar dos altos escalões defendendo esta compra.
Eu sempre fui do contra, Devemos priorizar os produtos nacionais sempre.
Como dizia françes Challes de galle….o Brasil não e um país sério.
Enfim nós!
Se o tal BRADAR vier a acontecer, se for boa performace custo benefício, se de fato fabricarmos em quantidade suficientes para o TO, não vejo problema algum, já que o russo seria praticamente de prateleira, veria com algum botam de desliga direto da Russia (to zoando) e possivelmente não seria fabricado mais nada em território nacional.
Duvido. Rússia não vai querer ficar tão desfavorável na balança comercial com o Brasil. Não estamos tomando tanta vodka pra suprir bilhões de reais. Além do que a Rússia ta diminuindo as exportações para países europeus e com baixa do petróleo vão exigir q a gente compre mais deles e essas compras serão em equipamentos militares!
O acordo de importação de trigo russo resolveu a balança…
Gabriel, me corrija se eu estiver errado, mas ate onde eu saiba a Russia (ex urss), sempre foi gde compradora deste importante cereal e isso apesar de ser gde produtora tbm. Enfim anos se passaram e hoje existe so um pais (Russia)….sera q esta situacao melhorou ou piorou……entao se for verdadeira esta informacao, estamos diante de mais um ato escabroso e c certeza pagando bem mais caro este cereal………….vou pesquisar aqui para ter certeza disso e tirar mais e melhores conclusoes……..mas ja to vendo fumaca. Sds
Que absurdo!
Seria uma otima defesa para o pais, além da transferencia de tecnologia. Já era esperado de acontecer isso por ser “Brasil”. Nossos projetos sempre atrasam ou são cancelados.
Ufa!!!
Mas também não sou favorável nem ao CAMM/Sea Ceptor, muito menos ao Iris-T SL. Prefiro concentrar esforços no A-Darter ar-ar e sup-ar.
Wellington, se não temos dinheiro pra comprar uma quantidade minimamente satisfatória, imagina desenvolver um. Estamos no fundo do poço.
Discordo Marcos e por uma série de motivos, a começar que após o radar Saber 200, bem como o próprio míssil A-Darter estiverem prontos, o processo de integração seria o menor dos problemas. A questão seria o uso de um booster para lançamento, o container VLS e o radar diretor de tiro (neste caso o FILA da Avibras poderia ser usado). O mais difícil agora seria a integração destes equipamentos, ou seja, apenas a fase de integração.
Difícil mesmo seria desenvolver cada um destes equipamentos.
uma perguntar o projeto nacional é pra quando? se sair, o sistema russo iria cobrir uma deficiência a curto prazo agora é so esperar o míssil nacional sair e se sair já. que parece que defesa anti aérea não é uma prioridade aqui
Eu acho essa história(de cancelamento) estranha. Porque na ultima reunião que o Ministro Aldo Rebelo teve como os comandantes das forças ,onde foi apresentados os projetos estratégicos, foi dito pelo Comandante Rossato sobre o Pantsir S1: “De acordo com ele, o equipamento é o mais eficaz em sua área. O brigadeiro lembrou que no processo de negociação, a Rússia comprometeu-se com a cláusula de transferência de tecnologia. E explicou que um grupo de trabalho formado por integrantes das três forças e de seis ministérios foi constituído para tratar do tema.” Então, fica difícil acreditar nessa história de cancelamento, mas o tempo dirá.
Nota de Esclarecimento veiculada, hoje, pela Assessoria de Comunicação Social do MD, esclarece os equívocos sobre essa matéria.
Se for esperar para desenvolver algo aqui são uns 30 anos 15 anos para se fazer o projeto e mais 15 para começar a produção o pior disso tudo muitos foram para Rússia avaliar o sistema se não tinha interesse de comprar seria mais fácil pedir os russos que mandasse ficha técnica do Pantsir.
Uma Boa Alternativa seria o BAMSE da Saab é um bom sistema,e trata-se de uma empresa Sueca que particulamente confio..
Pode não sair porque os militares tem grande rejeição aos sistemas produzidos na Russia, preferem LIXO dos USA. Agora é mais fácil culpar o governo. Mas não vimos nenhum militar dos altos escalões defendendo esta compra.
Eu sempre fui do contra, Devemos priorizar os produtos nacionais sempre.
Como dizia françes Challes de galle….o Brasil não e um país sério.
Enfim nós!
Se o tal BRADAR vier a acontecer, se for boa performace custo benefício, se de fato fabricarmos em quantidade suficientes para o TO, não vejo problema algum, já que o russo seria praticamente de prateleira, veria com algum botam de desliga direto da Russia (to zoando) e possivelmente não seria fabricado mais nada em território nacional.
Duvido. Rússia não vai querer ficar tão desfavorável na balança comercial com o Brasil. Não estamos tomando tanta vodka pra suprir bilhões de reais. Além do que a Rússia ta diminuindo as exportações para países europeus e com baixa do petróleo vão exigir q a gente compre mais deles e essas compras serão em equipamentos militares!
O acordo de importação de trigo russo resolveu a balança…
Gabriel, me corrija se eu estiver errado, mas ate onde eu saiba a Russia (ex urss), sempre foi gde compradora deste importante cereal e isso apesar de ser gde produtora tbm. Enfim anos se passaram e hoje existe so um pais (Russia)….sera q esta situacao melhorou ou piorou……entao se for verdadeira esta informacao, estamos diante de mais um ato escabroso e c certeza pagando bem mais caro este cereal………….vou pesquisar aqui para ter certeza disso e tirar mais e melhores conclusoes……..mas ja to vendo fumaca. Sds
Que absurdo!
Seria uma otima defesa para o pais, além da transferencia de tecnologia. Já era esperado de acontecer isso por ser “Brasil”. Nossos projetos sempre atrasam ou são cancelados.
Ufa!!!
Mas também não sou favorável nem ao CAMM/Sea Ceptor, muito menos ao Iris-T SL. Prefiro concentrar esforços no A-Darter ar-ar e sup-ar.
Wellington, se não temos dinheiro pra comprar uma quantidade minimamente satisfatória, imagina desenvolver um. Estamos no fundo do poço.
Discordo Marcos e por uma série de motivos, a começar que após o radar Saber 200, bem como o próprio míssil A-Darter estiverem prontos, o processo de integração seria o menor dos problemas. A questão seria o uso de um booster para lançamento, o container VLS e o radar diretor de tiro (neste caso o FILA da Avibras poderia ser usado). O mais difícil agora seria a integração destes equipamentos, ou seja, apenas a fase de integração.
Difícil mesmo seria desenvolver cada um destes equipamentos.
uma perguntar o projeto nacional é pra quando? se sair, o sistema russo iria cobrir uma deficiência a curto prazo agora é so esperar o míssil nacional sair e se sair já. que parece que defesa anti aérea não é uma prioridade aqui