O MRJ da Mitsubishi, primeiro avião a jato construído no Japão, para transporte de passageiros e destinado a ligações regionais, realizou na manhã desta quarta-feira, dia 11 de novembro, o seu primeiro voo de teste. Tudo correu bem e o evento pode considerar-se um sucesso para a construtora e para toda a equipa que tem acompanhado o projeto, anunciou a Mitsubishi. O voo inaugural do avião regional japonês tinha sido adiado cinco vezes.
O avião construído pela Mitsubishi Heavy Industries (MHI), levantou voo do aeroporto de Nagoya, sob um céu azul e quase sem vento, aterrisou sem problemas após aproximadamente uma hora e meia de voo, cumprindo um trajeto que não foi tornado público, escoltado por dois “caças” das forças de autodefesa do Japão.
O MRJ abre uma nova página na indústria da aviação do Japão, pois trata-se do primeiro avião comercial a ser fabricado em mais de meio século e do primeiro com motores a reação “made in Japan”.
Este foi o primeiro avião desde o “turboprop” YS11, um modelo com hélices, construído em 1962, cujo fabrico foi interrompido cerca de uma década depois.
O MRJ, bimotor, de 35 metros de comprimento, por 29 de largura, com cerca de 80 assentos, deverá voar com uma eficiência energética superior em 20% relativamente a outros ‘jets’ de passageiros de tamanho similar com capacidade para cobrir uma distância máxima de 3.800 Km, o que permite não apenas rotas domésticas, mas também ligações entre o Japão e a China, por exemplo.
A aeronave está a sendo desenvolvida industrialmente desde 2008 e a Mitsubishi Aircraft recebeu mais de 400 encomendas por parte de companhias aéreas nacionais e estrangeiras, prevendo entregar o primeiro avião à ANA (All Nippon Airways) na primavera de 2017.
FONTE: Newsavia
Mais um player no mercado internacional e voltando em grande estilo depois de um hiato de 41 anos sem produzir uma aeronave comercial. O MRJ vem para competir diretamente com as aeronaves produzidas pela Bombardier (C-Series) e Embraer (E-2) porém não vejo o mesmo como algo a temer loucamente como muitos pensam.
Na verdade esta incursão da Mitsubishi no mercado comercial é benéfica não apenas para a industria aeroespacial japonesa mas também para os seus concorrentes visto que com a entrada em produção do MRJ que deve ocorrer nos próximos dois ou três anos vai exigir que os atuais fabricantes lutem para manter seus produtos no topo gerando benefícios para os clientes.
Neste momento acredito que o MRJ possa competir mais com o C-Series que vem passando por grandes problemas do que com os futuros E-2 que já tem uma boa quantidade de encomendas e que deve aumentar mais ainda.
É aguardar para ver.
Não amigo, o jato da Mitsubishi concorre diretamente com o jato ERJ 175 E2 da Embraer com capacidade para até 86 passageiros e não com o C-SERIES com capacidade entre 100 até 150/160 passageiros. A Mitsubishi ainda não tem um jato para concorrer no segmento de 100 passageiros para cima.
Qual produto agrega mais tecnologia? Se uma empresa projeta e fabrica aviões para mais de 100 passageiros usando turbinas estrangeiras com sucesso no mundo inteiro, será que não chegou o momento de fabricar um automóvel genuinamente brasileiro mesmo que com motor de outro fabricante. Um EMBRAER.
Concorrência sadia é sempre bem vinda. Mas quem quer conquistar um lugar ao sol precisa de algo essencial: trabalho! Não é a toa que o Phenom 300 da Embraer foi simplesmente o jato executivo mais vendido no mundo em 2014, desbancando gigantes tradicionais do setor. Essa aeronave da Mitsubishi pode ser boa mas o fato é que a Embraer está anos-luz à frente.
“Eficiência energética superior a 20%”.
O que será que isso significa exatamente? Se for consumo de combustível somente, o que seria revolucionário, a engenharia da Lyulka Saturn, Pratt and Whitney, Volvo entre outras, devem estar com os nervos aos frangalhos. A maior ameaça está nesse ponto, pois seria imbatível, e a médio e longo prazo daria muito trabalho para elas e para Bombardier e Embraer. Boeing (GE) e Airbus (AIE), a princípio, ainda não teriam problemas.
Paulo… significa um consumo de combustível 20% menor.
Mas não entendi deu comentário… porque a Pratt & Whitney ficaria com nervos em frangalhos se é ela que produz o motor… e porque seria imbatível se essa economia de 20% em relação aos modelos atuais é o mesmo número prometido pelos CSeries e EJet´s E2.
Luiz Fernando,
No comentário do segundo parágrafo cita motores 100% made in Japan. Pelo que dá a entender, a Mitsubish ou alguma japonesa também desenvolveu os motores, ou é 100% só porque é montado em território nipônico? Gera dúvida.
Eu até sabia que no início do projeto seria a Pratt&Whitney fornecedora de motores deste avião. Acho que, se são os mesmos motores para a Embraer e para o CSeries, não há o que se preocupar tanto.
Mas, sempre há muitas promessas como esta. Só o tempo vai confirmar.
Eu não tenho esta informação que a Embraer também prometeu 20% de economia. Obrigado por ter informado.
Concorrência sadia é sempre bem vinda. Mas quem quer conquistar um lugar ao sol precisa de algo essencial: trabalho! Não é a toa que o Phenom 300 da Embraer foi simplesmente o jato executivo mais vendido no mundo em 2014, desbancando gigantes tradicionais do setor. Essa aeronave da Mitsubishi pode ser boa mas o fato é que a Embraer está anos-luz à frente.
“Eficiência energética superior a 20%”.
O que será que isso significa exatamente? Se for consumo de combustível somente, o que seria revolucionário, a engenharia da Lyulka Saturn, Pratt and Whitney, Volvo entre outras, devem estar com os nervos aos frangalhos. A maior ameaça está nesse ponto, pois seria imbatível, e a médio e longo prazo daria muito trabalho para elas e para Bombardier e Embraer. Boeing (GE) e Airbus (AIE), a princípio, ainda não teriam problemas.
Paulo… significa um consumo de combustível 20% menor.
Mas não entendi deu comentário… porque a Pratt & Whitney ficaria com nervos em frangalhos se é ela que produz o motor… e porque seria imbatível se essa economia de 20% em relação aos modelos atuais é o mesmo número prometido pelos CSeries e EJet´s E2.
Luiz Fernando,
No comentário do segundo parágrafo cita motores 100% made in Japan. Pelo que dá a entender, a Mitsubish ou alguma japonesa também desenvolveu os motores, ou é 100% só porque é montado em território nipônico? Gera dúvida.
Eu até sabia que no início do projeto seria a Pratt&Whitney fornecedora de motores deste avião. Acho que, se são os mesmos motores para a Embraer e para o CSeries, não há o que se preocupar tanto.
Mas, sempre há muitas promessas como esta. Só o tempo vai confirmar.
Eu não tenho esta informação que a Embraer também prometeu 20% de economia. Obrigado por ter informado.
Qual produto agrega mais tecnologia? Se uma empresa projeta e fabrica aviões para mais de 100 passageiros usando turbinas estrangeiras com sucesso no mundo inteiro, será que não chegou o momento de fabricar um automóvel genuinamente brasileiro mesmo que com motor de outro fabricante. Um EMBRAER.
Mais um player no mercado internacional e voltando em grande estilo depois de um hiato de 41 anos sem produzir uma aeronave comercial. O MRJ vem para competir diretamente com as aeronaves produzidas pela Bombardier (C-Series) e Embraer (E-2) porém não vejo o mesmo como algo a temer loucamente como muitos pensam.
Na verdade esta incursão da Mitsubishi no mercado comercial é benéfica não apenas para a industria aeroespacial japonesa mas também para os seus concorrentes visto que com a entrada em produção do MRJ que deve ocorrer nos próximos dois ou três anos vai exigir que os atuais fabricantes lutem para manter seus produtos no topo gerando benefícios para os clientes.
Neste momento acredito que o MRJ possa competir mais com o C-Series que vem passando por grandes problemas do que com os futuros E-2 que já tem uma boa quantidade de encomendas e que deve aumentar mais ainda.
É aguardar para ver.
Não amigo, o jato da Mitsubishi concorre diretamente com o jato ERJ 175 E2 da Embraer com capacidade para até 86 passageiros e não com o C-SERIES com capacidade entre 100 até 150/160 passageiros. A Mitsubishi ainda não tem um jato para concorrer no segmento de 100 passageiros para cima.
Mais um concorrente. ..para disputar com nossa Embraer.
Bela aeronave. Notícias está não muito boa para Embraer, apesar dela não participar tanto do mercado asiático. Perigo é os japoneses começarem a roubar o mercado Ocidental disputado entre Embraer e Bombardier. Os carros e camionetes da Mitsubishi todo mundo já sabe que são produtos de ponto.
Sds
E já estão os dois principais clientes desse jato são companhias americanas, que também são clientes da Embraer
A Embraer recebeu um bom pedido de jatos para as aéreas japonesas nesse ano e o E2 tá logo aí.
Quem precisa suar a camisa é a mitsubishi, assim como fez a Embraer em seu inicio no segmento.
Mais um concorrente. ..para disputar com nossa Embraer.
Bela aeronave. Notícias está não muito boa para Embraer, apesar dela não participar tanto do mercado asiático. Perigo é os japoneses começarem a roubar o mercado Ocidental disputado entre Embraer e Bombardier. Os carros e camionetes da Mitsubishi todo mundo já sabe que são produtos de ponto.
Sds
E já estão os dois principais clientes desse jato são companhias americanas, que também são clientes da Embraer
A Embraer recebeu um bom pedido de jatos para as aéreas japonesas nesse ano e o E2 tá logo aí.
Quem precisa suar a camisa é a mitsubishi, assim como fez a Embraer em seu inicio no segmento.