A agência de aquisição de defesa da Alemanha BAAINBw recebeu oficialmente a fragata F125 Baden-Württemberg (F 222) do consórcio ARGE em 30 de abril.
Representantes do consórcio ARGE F125 entregaram a fragata em uma cerimônia oficial na base naval de Wilhelmshaven.
A FGS Baden-Württemberg, o primeiro de um total de quatro unidades da classe, já havia sido entregue à Marinha em 2016, mas foi devolvida ao estaleiro para retificação de problemas de software e hardware identificados durante os testes.
A Baden-Württemberg tem previsão de ser incorporada em junho de 2019, após um atraso de dois anos.
A Marinha Alemã e os construtores navais passarão as próximas sete semanas preparando o navio para um teste operacional antes do comissionamento.
A FGS Baden-Württemberg, primeira da classe, vem enfrentando problemas desde que iniciou os testes. Além da integração de hardware e software, a fragata têm um problema de inclinação. Ela tem 1,3 graus a estibordo e está acima do peso, um problema que poderia complicar futuras opções de atualização.
As fragatas de 7.000 toneladas estão substituindo as oito fragatas da classe Bremen atualmente em serviço pela Marinha Alemã.
Eles estarão armados com mísseis HARPOON e RAM, um canhão de 127 mm, dois canhões de 27 mm e cinco de 12,7 mm. Os navios de 150 metros terá uma tripulação de 190 pessoas e velocidade máxima de 26 nós.
O consórcio ARGE F125, responsável pela entrega dos navios, é constituído pela thyssenkrupp Marine Systems como empresa líder e pelo estaleiro Lürssen Werft em Bremen.
Seções de proa pré-montadas foram fabricadas nos estaleiros navais de Lürssen Werft em Bremen e Wolgast. A construção das seções da popa, a junção das duas seções e posterior adequação foram levadas a cabo na Blohm + Voss Shipyards em Hamburgo sob a direção da thyssenkrupp Marine Systems.
O último navio da classe foi lançado em maio de 2017 .
FONTE: Naval Today
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
Não gosto desse navio…não passa firmeza (algo subjetivo). Sou mais os concorrentes do mercado.
Muito estranho esse navio, parece feito de lego.
Prezados,
Levantando uma hipótese sobre os problemas de equilíbrio do navio, vejo grande volume das estruturas acima da linha d’água e pouco peso no centro baixo do navio.
Talvez o projeto original previsse lançadores verticais no castelo da proa, onde está instalado o lançador RAM. Os lançadores, com sua dotação de mísseis aumentaria o peso no centro longitudinal baixo do navio, trazendo o centro de gravidade mais para baixo, melhorando a estabilidade.
Esse mesmo problema de estabilidade ocorre nos cruzadores classe Ticonderoga quando seus silos estão vazios.
A solução para os alemães pode ter sido colocar um lastro naquela grande “caixa” abaixo do lançador RAM de vante.
Lembrado que essa é só minha opinião, uma simples hipótese, já que não vi o projeto.
Obrigado pelos esclarecimentos. Agora o que não tem jeito e o designer feio dessa classe. Também acho muito desarmada pela tonelagem e preço.